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sexta-feira, 8 de outubro de 2010

I promess you, por G. Black

Classificação: Livre.
Avisos:
Universo Alternativo.
Disclaimer: O personagem Sirius Black não me pertence, ao contrário de todos os outros. Não ganho nada com isso... J.K., o Sirius é seu, infelizmente.
Status: Finalizada.


Oneshot


Guerra; luta armada entre nações, por motivos territoriais, econômicos ou ideológicos. Mas para Adhara Black era apenas uma desculpa da humanidade para infinito derramamento de sangue. Animais, isto é o que eles eram.
Lá estava ela e seu marido, Sirius Black, no aeroporto. Ele fora chamado a servir o país. Adhara estava desolada. Casaram-se há poucos meses, não poderiam ficar longe agora... Ainda mais se tivesse a opção de seu amado não mais voltar.
– Você não tem que ir, Sirius! – Adhara implorara chorosa, abraçada ao marido.
– Mas eu preciso Andie! Eles precisam de mim... – Sirius tentara convencer a si mesmo e a esposa.
Eu preciso de você, Six. – A mulher tentara uma última vez, prendendo o rosto do moreno entre suas mãos e encarando-o nos olhos. – O que seria de mim sem você?
– Eu voltarei para seus braços, meu amor. Eu voltarei, prometo. – Sirius prometera segurando as mãos de Adhara e beijando-as brevemente. – Eu te amo!
– Eu te amo... – Adhara sussurrara quando Sirius findara um suave beijo em seus lábios. – Eu te amo.
E então Sirius partira.



Q
uatro meses depois:

Adhara estava na cozinha preparando um chocolate quente, mas com os pensamentos longes. Mais precisamente no Iraque. Seus olhos marejaram e um nó surgira em sua garganta. Seu marido havia ido para a guerra e até agora recebera quatro cartas. Uma para cada mês que não estiveram juntos. Da mesma forma como as enviava.
E ela estava escrevendo a próxima carta. Mas não havia se decidido se contaria ou não sobre a recém-descoberta gravidez. Não saberia a reação de Sirius. Eles, apesar de casados, não pensavam em terem filhos tão cedo. Mas não se pode mudar o destino.
Após o primeiro gole em seu chocolate quente, Adhara decidira-se. Ela contaria.
E fosse o que Deus quisesse.



C
inco meses depois:

A pequena Cassie nascera. Adhara teve todo o apoio dos pais e dos sogros. Sirius ainda estava no Iraque, mas continuava a mandar uma carta por mês para sua amada. Perguntava sobre tudo da gravidez, dizendo que mesmo longe, queria saber de tudo. Sirius estava radiante.
Em sua última carta, Sirius perguntara se a pequena Cassie tinha cara de joelho, como todos os outros bebês tinham. Adhara gargalhara com esta pergunta. Era típico de seu marido. Mas lhe respondera que ela parecida consigo quando bebê, mas que tinha o gênio de Sirius.



C
inco anos depois:

Outro domingo comum. Adhara estava no parque com sua pequena filha, Cassie. A pequena completará cinco anos dali alguns meses. Nunca conhecera o pai, só escutara sua voz rouca algumas (poucas) vezes. E Sirius só a havia visto por fotos. Ela era tão parecida com a mãe; cabelo loiro e ondulado, traços finos e um nariz arrebitado. Mas seus olhos, ah! seus olhos, eles eram da cor dos de Sirius; cinzas.
Adhara fazia cócegas na filha, ambas sentadas na toalha xadrez que sempre usavam para fazerem piqueniques. A loira sabia que a presença de Sirius fazia falta para a pequena Cassie, mas a criança fazia de tudo para que Adhara pensasse que ela só precisava uma da outra.
Cassie sabia que seu pai estava na guerra, por isso nunca estivera por perto. Sempre fora uma criança inteligente. Às vezes, sentava-se sozinha para observar os álbuns de sua mãe com seu pai, quando Adhara pensava que estava dormindo.
A pequena só gostaria de saber como seria ser abraçada por seu pai. Como seria se ele a levasse para a cama quando dormisse no sofá, assim como os pais de várias de suas amiguinhas faziam. Mas ela não poderia saber até seu pai voltar.
Se um dia ele voltar.






C
inco anos depois:
Era dia do décimo aniversário de Cassie. Sirius estava excitado, veria sua filha pela primeira vez. Reveria sua querida esposa. Graças a Deus a guerra havia finalmente acabado e ele havia conseguido cumprir a promessa que fizera há dez anos. Ele estava voltando para Adhara. Ele estava voltando para a sua amada.



M
inutos mais tarde:

Cassie estava atônita. Seu olhar fixo na porta, assim como os de todos que estavam em sua festinha de aniversário. Aquele era mesmo seu pai? Será que estava vendo coisas? Barulhos de pratos caindo e então um berro. Cassie se virara para ver sua mãe chorando e correndo em direção ao marido.
– Seu... seu, seu cachorro! – Adhara exclamara antes de selar os lábios com o do marido. – Eu não acredito...
– Eu prometi que voltaria para você, não? – Sirius sorrira dando mais um selinho na mulher. – Cassie? – Ele a chamara quando percebera seu olhar curioso. – Vem aqui!
A pequena correra, jogando-se nos braços de Sirius, que a abraçara forte. Ela estava mesmo abraçando seu pai! Adhara sorrira com os olhos brilhando. As duas razões de seu viver estavam ali, na sua frente. Tão perfeito.
– Vem, mamãe! – Cassie falara enquanto ela e o pai apertavam Adhara no abraço.
Todos os presentes aplaudiram e assobiaram. A alegria da família era contagiante. Nunca depois de que Sirius partira alguém vira Adhara sorrir tanto. E havia um brilho diferente no olhar de Cassie. Sirius parecia radiante. Tinha as duas mulheres de sua vida em seus braços. Não poderia pedir mais.
– Prometa que nunca mais vai partir e me deixar aqui... – Adhara sussurrara no ouvido do moreno que sorrira.
– Eu prometo, carinho. Prometo nunca mais deixar vocês duas. – Sirius roubara um novo selinho da esposa e depois beijara a bochecha da filha. – E ninguém vai reclamar comigo por mimar a minha filha, ok? Vou compensá-la por não ter estado aqui por tanto tempo..



E
pílogo:

A partir daquele dia, a pequena família Black nunca mais se separara. E logo deixara de ser pequena família Black, quando Adhara dera a luz a trigêmeos. James, Remus e Sirius. Em homenagem aos amigos e ao próprio marido. Sirius comentara que eles seriam o terror da família, já que Cassie ficara calma como a mãe. Adhara apenas rira. Se eles tivessem um terço da personalidade que tinham os homenageados, eles realmente seriam o terror da família.
E dessa vez, Sirius não perdera nada. A primeira palavra, os primeiros passos. Todo o crescimento. Seu ciúme por sua filha, Cassie, crescia cada vez mais, quando os meninos passaram a pavonear-se para o lado da garota. Adhara apenas ria e tentava controlar o marido. Mas geralmente, ficava ao seu lado, Cassie era tão nova...
– Cassie você não tem idade para namorar! – Sirius falara irredutível.
– Mas pai... – O moreno a calara com um olhar. Então a loirinha virara-se para Adhara que havia acabado de entrar na sala. – Mamãe, papai está...
– Seu pai só quer o seu bem, Cas. – A loira interrompera a filha abraçando-a. – E sabe, ele até que tem razão. Treze anos não é idade para namorar, ainda.
– Argh!
Cassie correra escadas à cima. Por que seus pais não a entendiam nunca?
Sirius sorrira para a esposa que sentara em seu colo no sofá. Beijou-lhe levemente os lábios e acariciou-lhe os cabelos.
Ele prometera não mais os deixar. E nunca os deixara, nem os deixariam.
Sua família era tudo para si.



Nota da Autora:
Bem, escrevi essa fanfic após ver um vídeo sobre os soldados reencontrando suas famílias após muito tempo de incerteza. E bem, eu sou emotiva, então choro fácil com esses vídeos. Mas eu não sei se consegui passar alguma coisa com essa “coisa” que eu escrevi. Espero que curtam. Juro que escrevi com meu útero. Beijos & Queijos. Bee.

Novata (ou não).

Olá pessoas! :D
Sou nova por aqui. Meu nome é Gabriela, mas, por favor, me chamem de Bee, ou de qualquer outro apelido possível para meu nome, hehe. Tenho 17 anos, sou uma ficwriter meio doida e uma leitora aficionada. E, bem, acho que era para a minha humilde pessoa ser comediante... Não sei falar nada seriamente e tals, mas os livros me chamaram antes. \RISUS
Vou parando por aqui. Ainda vamos nos ver muuuito!
Beijos & Queijos,
Bee.